E o campeão voltou! Com a vitória sobre a valente seleção peruana no Estádio do Maracanã neste domingo, a Seleção Brasileira sagrou-se a grande campeã da Copa América 2019, alcançando seu nono título na competição e acabando com um jejum que vinha desde 2007, quando levou o título contra a Seleção Argentina na Venezuela.
A equipe comandada pelo técnico Tite chegou ao torneio como a grande favorita. Não apenas porque jogava em casa – e jamais foi derrotada jogando em casa em uma Copa América jogando em casa. Mas também porque, desde sua derrota para a Bélgica nas quartas-de-final da Copa do Mundo da Rússia de 2018, o Brasil vem apresentando um futebol eficiente, permanecendo invicto desde então.
Pois além de levantar o troféu de campeão, o Brasil também contou com o melhor ataque – 13 gols marcados no torneio, sendo três do estreante Everton Cebolinha – e especialmente com a melhor defesa – tendo sofrido apenas um gol, marcado por Paolo Guerrero, na decisão contra a equipe do Peru.
Com 9 títulos na Copa América, o Brasil continuou sendo o terceiro maior campeão do torneio, contando apenas com menos vitórias do que o Uruguai (15 títulos) e de que a Argentina (14 títulos).
O Brasil na Copa América 2019
Mas nem tudo foram flores no caminho da Seleção Brasileira. O campeonato começou com o desfalque de Neymar, que se lesionou poucos dias antes do início da competição em partida contra a seleção de Honduras.
Além disso, certo ceticismo tomou conta da imprensa especializada e do público nos primeiros momentos do torneio. Sorteado para uma chave tida como “fácil”, a vitória sobre a equipe da Bolívia por 3 x 0 em seu jogo de estreia não bastou para empolgar os torcedores, em um jogo relativamente apagado de nossos craques.
Na disputa seguinte, com um empate em 0 x 0 com a seleção da Venezuela, as incertezas e as críticas em relação à seleção aumentaram. Com isso, a vitória por 5 x 0 contra a seleção do Peru na fase de grupos veio a acalmar o ânimo da torcida e garantir o Brasil nas quartas de final.
A partir de então, a emoção passou a tomar conta dos jogos da seleção brasileira. O Brasil empatou com o Paraguai em 0 x 0, garantindo sua classificação apenas em uma intrincada disputa de pênaltis, na qual o goleiro Alisson mostrou grande domínio técnico e paciência.
No clássico contra a Argentina de Lionel Messi, a equipe brasileira mostrou maior entrosamento dentro de campo, e o gol de Gabriel Jesus – que não tinha marcado até então – cravou a seleção canarinho na grande final do campeonato.
Na revanche contra a equipe peruana, o Brasil não decepcionou. A seleção estava bastante afinada e mostrou maior capacidade técnica no primeiro tempo de jogo, abrindo o placar com Everton por 1 x 0. O Peru resistiu e arrancou o empate em uma cobrança de pênalti, mas não resistiu por muito: poucos antes do final do primeiro tempo, Gabriel Jesus desempatou o jogo.
Na volta do vestiário, o Brasil teve um segundo tempo mais apagado, tentando administrar a pressão da equipe adversária e cavando, nos instantes finais da partida, um pênalti convertido por Richarlison. Final: 3 x 1 para a seleção brasileira.
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